INTRODUÇÃO
Fazer uma cirurgia, independente de qual tipo seja, sempre
foi algo complicado, pois envolve inúmeros riscos ao paciente. Os médicos
tinham a ideia de que o modo mais fácil de resistir a uma cirurgia era estar
bem descansado e se alimentar bem.
Pesquisadores de Harvard começam a pensar que essa afirmativa
não está totalmente certa. Sabe-se que
quando as calorias são restritas, o corpo tem que se adaptar a deficiência de
nutrientes tornando-se mais resistente ao estresse.
Dr. James Mitchell, pesquisador que estuda as lesões
causadas pela reperfusão nos rins e fígado, dois anos atrás relatou que cortar
30% das calorias ingeridas por camundongos por 4 semanas protegeu os danos
causados pela reperfusão nos rins dessas cobaias.
Após tais experimentos, James se perguntou: - Apenas um dos
nutrientes foi responsável por esses resultados ou todos nutrientes eram
importantes? Suspeitando das proteínas James começou seus
experimentos.
METODOLOGIA
James dividiu dos grupos de camundongos onde:
1°grupo: Consumia alimentação normal, sendo medida a
quantidade de calorias ingeridas.
2°grupo: Consumia a mesma quantidade de alimento referente às
calorias do primeiro grupo, porém, seus alimentos eram livres de proteínas.
Os animais foram alimentados dessa forma por 6-14 dias. Após
esse tempo, foi bloqueado o acesso de sangue aos rins, posteriormente liberado
e testado.
RESULTADOS
Os camundongos que foram alimentados com privação de
proteínas obtiveram a função do órgão melhorado cerca de 50% se comparado com o
grupo controle.
DISCUSSÃO
Essa proteção dos órgãos quando privado de proteínas foi
melhor de que testes realizados quando camundongos foram privados de completa
restrição calórica.
O site biomedicina sem fronteiras lembra tais experimentos
foram testes realizados em camundongos, sendo assim, nada foi provado em
humanos, porém, pode ser um avanço animador nas pesquisas para diminuição de
problemas pós-operatório.
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"Falando de ciência, com o olhar do biomédico"
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