A transfusão sanguínea foi inicialmente relatada pelo
escritor Stefano Infessura durante o século XV. Na época, um médico teria infundido
o sangue de três meninos por via oral no Papa Inocêncio VIII que estava em
coma. Infelizmente a experiência não deu certo, levando o Papa e os três
meninos a morte.
Durante o século XVI, o médico William Harvey foi o primeiro
a descrever como o sangue era bombeado por todo o corpo. Um século depois, pesquisas
mais sofisticada sobre transfusão de sangue começaram em modelos experimentais
com resultados positivo.
Atualmente, a transfusão sanguínea demostra ser uma
importante terapia utilizada nas intervenções cirúrgicas, traumatismos e
hemorragias. Com o aumento na utilização dessa terapia, foi necessária a
criação de bancos de sangue que possuiriam a função de armazenar e
principalmente analisar o sangue coletado.
Na RESOLUÇÃO Nº 14, DE 13 DE DEZEMBRO DE 1996, o artigo 1°
declara que: “ O profissional Biomédico com habilitação em Análises Clínicas e
Banco de Sangue tem competência legal para assumir e executar o processamento
de sangue, suas sorologias e exames pré-transfussionais e é capacitado
legalmente para assumir chefias técnicas, assessorias e direção destas atividades.”
Sendo assim, os exames realizados no sangue dos doadores,
podem ser analisado por um profissional biomédico.
A ANVISA determina que devam ser realizados os seguintes
testes:
Imuno-hematológicos
- Tipagem sangüínea ABO (direta e reversa)
- Tipagem sangüínea RhD (pesquisa do D fraco, quando
aplicável)
- Pesquisa de anticorpos irregulares (PAI)
Sorológicos (para
detecção das seguintes infecções/doenças)
- Doença de Chagas
- Hepatite B
- Hepatite
C
- HIV/AIDS
- HTLV I/II
- Sífilis
Nas regiões endêmicas com transmissão de malária, deve ser
realizado um exame parasitológico do sangue.
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